"Há escravos na maior parte do mundo, definitivamente no teu. E tu não podes pensar que isso não é uma preocupação tua: provavelmente comes, vestes ou brincas com produtos que podem estar ligados ao trabalho escravo. Estás implicado na economia da escravidão, gostes ou não.", in, Colors (Revista da Benetton, Janeiro de 2003).
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Estas notícias já não escandalizam ninguém, tão banalizadas que estão pelas inúmeras reportagens jornalísticas que têm explorado este filão. Nem sequer nos espanta a estimativa avançada pela Colors, de que existem 27 milhões de pessoas vendidas como escravos em todo o mundo.
O que nos surpreende neste caso é que os números sejam tão pequenos.
Será que foram contabilizados as crianças que diariamente são traficados para estâncias de turismo sexual ? As jovens vendidas pelas famílias como prostitutas para bordeis ? Os imigrantes clandestinos obrigados a escravizaram-se para poderem sobreviver? As mulheres forçadas a casarem-se com quem não desejam? Aquelas que vivem sob coacção e tratadas como escravas? Os toxicodependentes escravizados a troco de doses de droga? Etc. Etc.
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